terça-feira, 7 de outubro de 2008


Não entendo o extremismo. Como não entendo o nazismo, fascismo ou comunismo. Qualquer um deles está vedado por um preconceito cego e sem fundamento. Se sou algo em minha totalidade é porque não posso ou não suporto algo que esta do lado oposto da circunferência. O extremista não dança, não escuta a musica que o vento sopra em nossos ouvidos. Não deixa as casualidades da vida sussurrarem novos horizontes porque ele já está fadado a sua irritante certeza, que inevitavelmente lhe levará ao fracasso de uma visão curta e seletiva. Quem diz que tem algo em contra as minorias não entende a maravilhosa dádiva de não pertencer a essa massa de soldados que marcham como cópias uns dos outros por insegurança de ser algo além, algo singular.
Por favor, não me diga seus preconceitos, não quero escutá-los. Ou eu terei que ser o homem bomba que vai explodir os seus valores.

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